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Trump afirma que forças dos EUA atacaram área usada para tráfico de drogas na Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 29 de dezembro, que forças americanas realizaram um ataque contra uma área na Venezuela utilizada para o carregamento de drogas em embarcações. A declaração foi feita em West Palm Beach, na Flórida, e marca o que seria a primeira operação terrestre conhecida dos EUA em território venezuelano desde o início da campanha de pressão contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

Segundo Trump, o ataque atingiu a região do cais onde, de acordo com ele, barcos seriam carregados com drogas. “Houve uma grande explosão na área do cais onde eles carregam os barcos com drogas. Atingimos todos os barcos e também a área de implementação”, declarou o presidente.

A operação teria sido direcionada contra instalações portuárias e embarcações supostamente envolvidas no tráfico de narcóticos. Trump descreveu o local como um ponto estratégico para o combate ao narcotráfico no Caribe.

De acordo com informações da agência Reuters, mais de 100 pessoas morreram em mais de 20 ataques realizados pelos Estados Unidos no Caribe e no leste do Oceano Pacífico como parte dessas operações. No início do mês, líderes militares americanos relataram ao Congresso um episódio ocorrido em setembro, quando um ataque matou 11 pessoas, seguido por uma segunda ofensiva contra sobreviventes.

Na semana passada, Trump já havia feito declarações genéricas sobre uma possível operação contra uma instalação na Venezuela, o que indica relação com o ataque agora detalhado. A Reuters informou ainda que os Estados Unidos estariam preparados para iniciar uma nova fase de ações relacionadas à Venezuela, intensificando a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, com operações secretas previstas como parte inicial da estratégia.

Questionadas sobre o episódio, a CIA, a Casa Branca e o Pentágono não forneceram detalhes adicionais e se recusaram a comentar oficialmente as declarações de Trump. Até o momento, o governo venezuelano também não se pronunciou sobre o suposto ataque.

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

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