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Tragédia aérea: avião da Air India cai após decolagem e mata 242 pessoas

Boeing 787 com destino a Londres caiu em área residencial de Ahmedabad, no oeste da Índia; não há sobreviventes

Um avião da Air India caiu nesta quinta-feira (12) pouco após decolar do Aeroporto Internacional de Ahmedabad, no oeste da Índia, com destino a Londres. A aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner, transportava 232 passageiros e 12 tripulantes. Segundo as autoridades locais, não há sobreviventes.

O voo AI171 partiu por volta das 6h (horário local) e caiu minutos depois em uma área densamente povoada da região de Meghani, causando explosões e um grande incêndio. Imagens registradas por moradores mostram colunas de fumaça preta se espalhando pelo céu e equipes de resgate correndo contra o tempo para conter o fogo e buscar possíveis sobreviventes. No entanto, a confirmação oficial é de que todos a bordo morreram.

A bordo estavam cidadãos de diferentes nacionalidades:

  • 169 indianos

  • 53 britânicos

  • 7 portugueses

  • 1 canadense

O impacto da queda atingiu também estruturas civis, incluindo parte de um hospital próximo, mas ainda não há confirmação de vítimas no solo.

A causa do acidente ainda está sendo investigada pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia. A hipótese inicial é de uma falha técnica logo após a decolagem, mas dados das caixas-pretas ainda precisam ser analisados.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lamentou o ocorrido em nota oficial: “Uma tragédia que parte o coração. Todas as equipes federais estão mobilizadas para apoiar as vítimas e investigar as causas.”

Do Reino Unido, o premiê Keir Starmer também se pronunciou: “Estamos consternados com a perda de tantas vidas. Nossa solidariedade está com as famílias das vítimas neste momento de dor.”

A Air India afirmou que está prestando apoio às famílias e criou uma central de emergência para informações. É o primeiro acidente fatal envolvendo um Boeing 787 Dreamliner desde que o modelo entrou em operação, em 2011.

A tragédia gera comoção internacional e reacende o debate sobre segurança aérea em voos de longa distância.

Foto: Central Industrial Security Force

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