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STF homologa delação de empresário e desencadeia nova onda de prisões no caso dos descontos ilegais no INSS

Informações fornecidas por Maurício Camisotti levaram a Polícia Federal a cumprir novas ordens de prisão e busca, envolvendo ex-dirigentes do INSS e integrantes de associações suspeitas.

A delação premiada do empresário Maurício Camisotti, homologada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu uma nova fase nas investigações sobre o esquema de descontos irregulares em aposentadorias e pensões. Com as informações entregues pelo delator, a Polícia Federal e a CPMI do INSS avançaram rapidamente e cumpriram novas ordens de prisão e busca e apreensão.

O ministro André Mendonça determinou a prisão de pelo menos dez pessoas, entre elas Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS na gestão Lula, e André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do órgão. Também foi expedido mandado contra o ex-procurador Virgílio de Oliveira Filho, que segue foragido.

Segundo a delação, o esquema funcionava por meio de associações suspeitas que operavam em parceria com empresas privadas para aplicar descontos não autorizados nos benefícios previdenciários. Camisotti confessou ser sócio oculto e responsável pela criação de três dessas entidades, que teriam movimentado bilhões de reais de forma indevida.

Entre os nomes citados pelo delator estão:

  • Alessandro Stefanutto (ex-presidente do INSS)

  • Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS (lobista e apontado como facilitador)

  • André Fidelis (ex-diretor de Benefícios)

  • Virgílio de Oliveira Filho (ex-procurador do INSS, foragido)

  • Cecília Rodrigues Mota (ligada à AAPB)

  • Maria Liduína Pereira de Oliveira (AAPB)

  • Maria Ferreira da Silva (AAPB)

  • Raimunda Cunha (AAPB)

  • José Lins de Alencar Neto (AAPB)

  • Maurício Camisotti (empresário e delator)

As investigações continuam, e novas diligências não estão descartadas.

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