Professor Emir Candeia critica “dois pesos e duas medidas” na atuação da Polícia Federal e da mídia
Comentário destaca desigualdade de tratamento entre políticos e questiona repercussão de saques de Bolsonaro
Em seu comentário, o professor Emir Candeia aponta uma desigualdade no tratamento dado pela Polícia Federal, Judiciário e mídia a diferentes atores políticos. Segundo ele, enquanto casos de corrupção envolvendo grandes valores e políticos poderosos são tratados com cautela e espera pela Justiça, situações como os saques feitos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro viram “escândalos nacionais”.
Candeia destaca que sacar dinheiro da própria conta, como fez Bolsonaro — que movimentou R$ 130 mil em sete meses — é algo corriqueiro e legal, diferente dos escândalos envolvendo bilhões desviados em esquemas como o Mensalão e o Petrolão, que continuam sem punição efetiva. Para ele, a mídia e as autoridades adotam “dois pesos e duas medidas”, transformando uma rotina bancária comum em suposta prova de golpe contra a democracia.
“Quem acredita nisso, acredita em mula sem cabeça”, afirma o professor, ressaltando que o povo lembra quem realmente prejudicou o país e que os saques de Bolsonaro são insignificantes perto dos casos de corrupção já revelados.
O comentário conclui que a criminalização desses saques é uma “armação” para silenciar opositores que incomodam o sistema, que, segundo ele, está disposto a perdoar verdadeiros ladrões que servem a seus interesses.