Prefeitura de Campina Grande é alvo de suspeitas por contratos milionários sem licitação na Saúde
Levantamento aponta mais de R$ 12 milhões em dispensas entre 2023 e 2025; empresária ligada a assessor político estaria no centro do caso

A Prefeitura de Campina Grande voltou ao centro das atenções após vir à tona uma série de contratações milionárias sem licitação que podem ter movimentado mais de R$ 12 milhões entre 2023 e 2025.
A apuração, com base em dados do Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), SAGRES e Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), aponta indícios de um esquema de dispensas de licitação concentrado na Secretaria Municipal de Saúde, pasta que já responde a duas ações civis públicas do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Segundo o levantamento, cinco empresas distintas estariam interligadas e sob o controle da empresária Elayne Mariano Oliveira, administradora da HPE Holding Participações Ltda.. Os contratos foram firmados por dispensa de licitação, frequentemente justificados por situações emergenciais ou reconhecimento de dívida — um expediente que, segundo especialistas, pode configurar uso indevido do mecanismo de exceção previsto na legislação.
Relações políticas e possível favorecimento
A empresária citada seria esposa de Gustavo Rocha de Oliveira, chefe de gabinete do vice-prefeito Alcindor Villarim, o que levanta suspeitas de favorecimento político.
Uma fonte ouvida sob reserva afirmou que o caso “não se trata apenas de contratos emergenciais, mas de uma ligação direta entre o núcleo político e o controle empresarial”.
O caso deve ser acompanhado de perto pelos órgãos de controle, já que envolve recursos públicos e possível conflito de interesses dentro da administração municipal.
Fonte: Com informações do portal Polêmica Paraíba

