Ponte Rio–Niterói: um marco da engenharia que liga histórias e horizontes
Iniciada durante a ditadura militar, a maior ponte do Hemisfério Sul completou mais de 50 anos de história e segue essencial para a mobilidade no Rio de Janeiro.

A construção da Ponte Rio–Niterói, oficialmente chamada de Ponte Presidente Costa e Silva, teve início em 1968, durante o regime militar. Mais do que uma conexão entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, a obra se tornou um símbolo de superação técnica e ambição nacional.
Com 13,29 quilômetros de extensão, ela continua sendo a maior ponte do Hemisfério Sul. Sua importância estratégica é evidente: atravessando a Baía de Guanabara, ela facilita a circulação de cerca de 150 mil veículos por dia, sendo vital para a economia e mobilidade da região metropolitana do Rio.
O projeto envolveu soluções inovadoras para a época, como fundações profundas, uso de balsas para transporte de peças e um vão central de 300 metros, especialmente projetado para permitir a passagem de navios de grande porte.
Mais de 4 mil trabalhadores participaram da construção, enfrentando riscos e desafios ao longo de quase seis anos de obras. A ponte foi finalmente inaugurada em 1974, tornando-se, desde então, uma das estruturas mais emblemáticas do Brasil.