Política

Mercado financeiro alerta Câmara sobre risco de fuga de capitais com PL Antifacção

Representantes do mercado financeiro alertaram o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o relator do PL Antifacção, Guilherme Derrite (PP-SP), sobre possíveis impactos negativos caso o projeto passe a classificar facções criminosas como organizações terroristas.

De acordo com interlocutores, grandes fundos e multinacionais possuem restrições estatutárias que impedem investimentos em países associados ao terrorismo, o que poderia gerar fuga de capital estrangeiro e afetar o rating do Brasil.

Após as manifestações, Derrite apresentou parecer sem enquadrar as facções como organizações terroristas, mas equiparando as penas aplicadas a esses grupos às previstas para atos de terrorismo. A mudança, contudo, ainda desperta preocupações em setores do governo e do mercado, que veem risco de insegurança jurídica e repercussão internacional negativa.

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