Lideranças do MDB demonstram ceticismo quanto a um posicionamento unificado do partido sobre o Projeto de Lei da Anistia. Segundo uma fonte interna, “há muita divisão” sobre o tema, e a tendência é que cada deputado vote de acordo com suas convicções. Uma reunião da bancada do partido na Câmara dos Deputados para debater o PL deve ocorrer apenas após a divulgação oficial do texto.
Enquanto isso, aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do ex-presidente Jair Bolsonaro já atuam dentro do MDB em busca de convencimento de parlamentares, incluindo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.
Além disso, o PL (Partido Liberal) tem intensificado articulações para conquistar o apoio do MDB em prol do fortalecimento do governo em 2026. O senador Wellington Fagundes tem liderado esse esforço, especialmente nas capitais, e recentemente se encontrou com o ex-presidente Michel Temer, em São Paulo.
Fontes indicam que membros do PL também apresentaram materiais ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, destacando a influência do MDB em eleições e antecipando debates com Bolsonaro, o que evidencia que a estratégia de aproximação já está em andamento.
