Incêndio na COP30 intensifica críticas da oposição e pressiona governo Lula sobre estrutura do evento
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O incêndio que atingiu um dos pavilhões da Zona Azul da COP30, onde ocorriam negociações entre delegações em Belém, ampliou as críticas da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à organização da conferência. Parlamentares da direita passaram a reforçar comentários negativos já feitos desde o início do evento sobre a infraestrutura montada para receber a cúpula climática.
Apesar das reações, Lula não se manifestou sobre o incêndio, e o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, também manteve silêncio público. O único integrante do governo a comentar o episódio foi o ministro do Turismo, Celso Sabino, que minimizou o ocorrido e afirmou que “um celular pegou fogo”, destacando que o incidente não comprometeria o sucesso da conferência.
As declarações de Sabino e a ausência de pronunciamento do presidente irritaram a oposição. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), classificou o incêndio como “vergonha internacional” e um “retrato fiel da administração atual”. Outros parlamentares oposicionistas como Nikolas Ferreira, Kim Kataguiri e Carlos Jordy, atacaram o governo nas redes, assim como o deputado autoexilado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que ampliou as críticas à infraestrutura do evento.
A COP30 já vinha sendo alvo de reclamações desde a cúpula de líderes que antecedeu a abertura dos trabalhos. A situação se agravou após a ONU enviar, em 12 de novembro, uma carta ao governo federal e às autoridades do Pará pedindo melhorias urgentes, citando vazamentos de água e risco nas instalações elétricas.
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