Campina Grande

Hospital da Mulher de Campina Grande recebe nome de Margarida da Mota Rocha em homenagem à sua história e legado

Foi publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba a Lei nº 13.757, de autoria do deputado estadual Tovar Correia Lima, que denomina oficialmente o Hospital da Mulher de Campina Grande – Margarida da Mota Rocha. A unidade hospitalar, atualmente em fase de construção, homenageará uma das personalidades mais influentes da história educacional, cultural e social de Campina Grande.

Natural de Campina Grande, Margarida da Mota Rocha, falecida em 14 de novembro de 2024, teve uma trajetória marcada pela dedicação ao próximo, à educação e à inclusão social. Formada em Direito pela tradicional Faculdade de Direito do Recife, optou por seguir carreira na educação, onde atuou como professora, pedagoga e gestora pública.

Durante o governo do ex-prefeito Ronaldo Cunha Lima (1983–1988), Margarida foi secretária municipal de Educação e teve papel fundamental na criação de “O Maior São João do Mundo”, ao lado do radialista e ex-secretário de Cultura Eraldo César e do próprio Ronaldo.

Além disso, sua atuação em prol das pessoas com deficiência foi um dos pilares de sua vida pública. Margarida foi uma das fundadoras da APAE de Campina Grande, instituição que presidiu em diversas ocasiões, inclusive durante a pandemia da Covid-19. Manteve-se ativa na entidade até pouco antes de seu falecimento.

Ela também contribuiu para a fundação da União dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e foi amplamente reconhecida por seu trabalho por entidades como a Assembleia Legislativa da Paraíba, a OAB-PB e a Câmara Municipal de Campina Grande, que já havia aprovado a nominação de uma escola em sua homenagem.

“Dar ao Hospital da Mulher o nome de Margarida da Mota Rocha é mais do que uma homenagem, é um tributo a uma mulher que dedicou sua vida a cuidar, educar e transformar realidades. Nada mais simbólico do que eternizar seu nome em um espaço voltado à saúde e ao acolhimento feminino”, afirmou o deputado Tovar Correia Lima.

Margarida deixou oito filhas biológicas, uma filha de criação, 19 netos e 10 bisnetos, além de um legado de generosidade, empatia e serviço social que seguirá inspirando futuras gerações.

Com a nova denominação, o Hospital da Mulher não será apenas um centro de saúde, mas um símbolo de acolhimento e valorização da mulher paraibana, carregando consigo a memória de alguém que fez da vida um verdadeiro ato de amor ao próximo.

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