Governo da Paraíba lança 200 vagas em cursos de tecnologia para jovens de Campina Grande
Projeto Limite do Visível oferece formação gratuita com bolsa mensal de R$ 1 mil para egressos da rede estadual de ensino

O Governo da Paraíba anunciou a ampliação do Projeto Limite do Visível com a oferta de 200 vagas para cursos superiores de tecnologia na cidade de Campina Grande. A iniciativa é voltada a jovens que concluíram o ensino médio na rede estadual entre 2019 e 2024 e tem como objetivo impulsionar a formação profissional em áreas estratégicas da economia digital.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27) pelo governador João Azevêdo, durante o programa Conversa com o Governador, transmitido pela Rádio Tabajara. “Essa é uma área que demanda muita gente, tem oportunidade de emprego e, formando esses jovens que já vêm da Rede Estadual com uma base muito boa, vamos permitir que participem de um curso de formação extra”, destacou o governador.
O projeto, realizado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), vai oferecer 100 vagas para o curso de Ciência de Dados e 100 para Análise e Desenvolvimento de Sistemas. As aulas serão presenciais no Campus I da UEPB, em Campina Grande, com duração de dois anos.
Cada estudante selecionado receberá uma bolsa mensal de R$ 1 mil durante todo o curso, como incentivo à permanência e conclusão da formação.
As inscrições poderão ser feitas entre os dias 30 de maio e 9 de junho, exclusivamente online, por meio do site da Fapesq: https://sigfapesq.ledes.net. Para participar, os candidatos devem ser egressos da rede pública estadual, não possuir vínculo empregatício e ter disponibilidade para frequentar as aulas presenciais.
Inclusão e diversidade
O projeto adota um sistema de cotas inclusivas, garantindo:
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50% das vagas por gênero, com inclusão de mulheres cis, mulheres trans e pessoas não-binárias;
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5% para pessoas com deficiência;
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30% para pessoas negras;
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25% para povos tradicionais, como indígenas, quilombolas, ciganos, povos de terreiro e ribeirinhos.