Campina Grande

Fundadores da Braiscompany sofrem nova derrota na Justiça e seguem com condenação de quase 150 anos

Os fundadores da Braiscompany, Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Campos, sofreram uma nova derrota na Justiça. Nesta quarta-feira (30), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do casal.

Com a decisão, permanece válida a condenação de quase 150 anos de prisão, imposta pela Justiça Federal. As penas são de 88 anos e 7 meses para Antônio e 61 anos e 11 meses para Fabrícia, por crimes como operação de instituição financeira sem autorização, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A defesa havia solicitado que o caso fosse julgado pela Justiça Estadual, sob o argumento de que os crimes praticados atingiram apenas a economia popular. Também foi feito um pedido para que a prisão preventiva fosse convertida em domiciliar, alegando que o casal tem filhos menores de 12 anos.

Os dois pedidos foram negados pelo ministro relator Og Fernandes, que manteve a competência da Justiça Federal, destacando a existência de provas robustas de crimes financeiros e lavagem de capitais com alcance nacional.

A empresa Braiscompany, sediada em Campina Grande (PB), é acusada de liderar um dos maiores esquemas de pirâmide financeira com criptoativos do país, lesando milhares de investidores.

Antônio e Fabrícia foram presos em fevereiro de 2024, durante a Operação Halving, da Polícia Federal, após tentativa de fuga para o exterior. Atualmente, aguardam extradição para o Brasil, cumprindo pena em regime domiciliar em um país vizinho.

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