Nordeste

Crise na saúde: falta de pagamento paralisa atendimentos obstétricos em Mossoró

Suspensão dos serviços no Hospital da Mulher e na Maternidade Almeida Castro deixa mais de 60 municípios sem assistência a gestantes; Governo do RN ainda não se pronunciou.

Os atendimentos obstétricos em Mossoró foram suspensos por tempo indeterminado devido à falta de pagamento por parte do Governo do Rio Grande do Norte, gestão Fátima Bezerra (PT). A paralisação afeta diretamente o Hospital da Mulher e a Maternidade Almeida Castro (APAMIM), que compõem o principal eixo materno-infantil de referência do Oeste potiguar, Vale do Açu e parte do Ceará.

Segundo profissionais da área, os médicos vinham mantendo os plantões sem contrato formal, apenas por compromisso com o Estado. No entanto, a ausência de pagamentos tornou a continuidade do trabalho inviável.

“O serviço vinha sendo mantido por confiança, mas a situação chegou ao limite”, afirmou o obstetra Wanderley Fernandes.

Com a suspensão, gestantes de dezenas de municípios estão sem atendimento de urgência. O Hospital da Mulher, antes apresentado como símbolo da saúde estadual, está sem obstetras e sem realizar partos — cenário que transformou a unidade em um prédio ocioso.

Até o momento, o Governo do Estado não apresentou explicações sobre o atraso nos repasses nem previsão para a retomada dos serviços.

Com informações do Blog do BG.

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