Brasil

COP-30 enfrenta protestos, críticas da ONU e pressão sobre o governo em Belém

A COP-30 em Belém se tornou um ambiente de tensão, marcado por protestos da sociedade civil, críticas da ONU e cobranças por mais segurança. Manifestações — incluindo uma “barqueata” no rio Guamá — reacenderam debates sobre projetos do governo na Amazônia, como Ferrogrão, hidrovias no Tapajós e exploração de petróleo na foz do Amazonas. Tentativas de invasão à área restrita da ONU aumentaram o desgaste e levaram o governo federal e a presidência da cúpula a dialogarem com grupos indígenas e movimentos sociais, que esperam reunir cerca de 30 mil pessoas em novo ato.

A desorganização local motivou críticas dentro do próprio governo, que atribui ao Pará a responsabilidade pela segurança, enquanto a ONU enviou uma carta dura cobrando reforço imediato na proteção da Zona Azul. Após a pressão, houve aumento do policiamento com atuação da Força Nacional, PF e PM. Mesmo com articulação de ministras como Marina Silva e Sônia Guajajara, lideranças indígenas afirmam não ter recebido respostas concretas e pedem uma conversa direta com o presidente Lula.

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