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“Conheça o USS Gerald R. Ford: o maior e mais avançado porta-aviões do mundo que lidera operação dos EUA no Caribe”

O USS Gerald R. Ford (CVN-78) é considerado o principal ativo da Marinha americana para projeção de poder, dissuasão e controle marítimo. Batizado em homenagem ao ex-presidente Gerald Ford, que governou os EUA entre 1974 e 1977, o navio entrou em serviço em 2017 e representa a classe mais avançada de porta-aviões do mundo.

Principais características:

  • Comprimento: 337 metros (maior que três campos de futebol juntos)

  • Deslocamento: cerca de 100.000 toneladas

  • Tripulação: entre 2.600 e 4.500 militares

  • Capacidade de aeronaves: até 90, entre caças F/A-18, helicópteros e drones

  • Propulsão: reatores nucleares, sem necessidade de reabastecimento por décadas

  • Tecnologia: catapultas eletromagnéticas para decolagem, sistemas avançados de radar, defesa antimísseis e integração com destróieres e fragatas

O grupo de ataque do porta-aviões inclui três destróieres – USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill – além de esquadrões de caças e helicópteros militares.

“O USS Gerald Ford é um dos maiores poderes de fogo navais que os EUA podem projetar”, afirma Vitelio Brustolin, professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard.


Objetivo da operação

De acordo com o Pentágono, a missão visa interromper o tráfico de drogas e desmantelar cartéis latino-americanos. Nos últimos dois meses, os EUA atacaram 20 embarcações no Caribe e Pacífico, que teriam pertencido a organizações narcoterroristas, resultando em mais de 70 mortos.

O governo americano também acusa Nicolás Maduro de liderar o Cartel de los Soles, considerado organização terrorista internacional, o que coloca o presidente venezuelano como potencial alvo legítimo em ações contra cartéis.

Segundo a imprensa americana, Trump teria diversas opções militares sobre a Venezuela, incluindo ataques a autoridades e operações para assumir controle do petróleo do país. Ao mesmo tempo, Maduro estaria disposto a negociar sua saída mediante anistia e garantias de segurança.


Preparativos da Venezuela

O governo venezuelano afirma estar pronto para enfrentar uma invasão, preparando estratégias de guerrilha e mobilizando armamento, incluindo equipamentos russos antigos, de forma dispersa. “Não duraríamos duas horas em uma guerra convencional”, disse à Reuters uma fonte próxima ao governo.

Enquanto isso, os EUA mantêm sigilo sobre a localização exata do USS Gerald R. Ford, cujo transponder foi desligado após cruzar o Estreito de Gibraltar, em 4 de novembro, prática comum em operações militares de alta complexidade.

Foto: Alyssa Joy/Marinha dos Estados Unidos

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