Política

Congresso pressiona e dá 10 dias para governo substituir aumento do IOF

Mais de 20 projetos pedem anulação da medida; governo alerta para impacto de R$ 50 bilhões caso proposta seja barrada

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (3) que há forte rejeição no Congresso ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo governo federal. Motta deu um prazo de 10 dias, até 10 de junho, para que o Executivo apresente uma alternativa viável à medida.

A proposta do governo tem enfrentado críticas incisivas de parlamentares, que classificaram o aumento do imposto como uma “gambiarra tributária”. Mais de 20 projetos de lei já foram protocolados para tentar barrar os efeitos do decreto.

Mesmo com o recuo parcial após a reação negativa, a equipe econômica insiste que a elevação do IOF é necessária para manter o equilíbrio fiscal. Segundo o Ministério da Fazenda, a revogação completa da medida poderia gerar perdas superiores a R$ 50 bilhões em receitas, o que afetaria diretamente despesas discricionárias, como serviços públicos e programas sociais.

A expectativa agora é de que o governo apresente, até o prazo estipulado, uma alternativa que contemple o ajuste fiscal sem recorrer ao aumento do imposto, sob risco de derrota política no Congresso.

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