Cidades

Câmara de João Pessoa rejeita projeto que exigia controle de ponto facial para profissionais da saúde

Proposta do vereador Guguinha Moov Jampa visa garantir presença de médicos, mas foi barrada pela CCJ e plenário

A Câmara Municipal de João Pessoa rejeitou o projeto do vereador Guguinha Moov Jampa (PSD) que tornava obrigatório o uso de ponto eletrônico com reconhecimento facial para os profissionais da saúde da rede municipal. A iniciativa, que buscava assegurar a permanência dos médicos nas unidades de saúde, foi inicialmente vetada pela Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Cidadã (CCJ) e, posteriormente, reprovada pelo plenário.

O parlamentar lamentou a decisão e anunciou que buscará o apoio do Ministério Público Federal para garantir a implantação e fiscalização do controle de jornada. Segundo ele, a medida não acarretaria custos extras e atende à demanda da população por um atendimento médico mais eficiente.

A CCJ considerou o projeto inconstitucional, alegando vício de iniciativa e falta de estudo técnico — pontos contestados por Guguinha, que destacou que o controle de ponto já é uma obrigação legal do município.

Apesar do apoio parcial da sociedade, o projeto não avançou, mas o vereador afirmou que continuará acompanhando a qualidade dos serviços de saúde e cobrando melhorias.

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