Cabo Gilberto critica ordem de prisão do STF e nega participação em protesto: “Ditadura da toga não tem limites”
O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) reagiu com indignação à ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (25), por suposta participação em um protesto em frente à sede do Supremo, em Brasília.
Segundo o parlamentar paraibano, a acusação não procede, já que ele não estava presente em Brasília no dia do ato, mas sim na Paraíba, participando de eventos públicos do PL ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
“Estou na Paraíba trabalhando e sou alvo de mais uma decisão ilegal. Como posso estar em Brasília e na Paraíba ao mesmo tempo?”, questionou Cabo Gilberto nas redes sociais.
A ordem de prisão partiu a partir de pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi estendida a outros parlamentares do PL, entre eles: Hélio Lopes (RJ), Sóstenes Cavalcante (AL), Coronel Chrisóstomo (RO) e Rodrigo da Zaeli (MT).
O deputado Sóstenes Cavalcante também negou participação no ato, afirmando que estava no Rio de Janeiro.
Cabo Gilberto classificou a decisão como arbitrária e voltou a acusar o STF de abuso de poder:
“A ditadura da toga não tem limites”, escreveu.
A decisão do STF gerou ampla repercussão nas redes sociais e reacendeu o debate sobre os limites da atuação da Suprema Corte, especialmente em casos que envolvem parlamentares da oposição.
foto: Mário Agra