Nesta quinta-feira, 4, ocorre a última oportunidade de 2025 para observar a Superlua, quando a Lua Cheia atinge sua fase no perigeu, o ponto mais próximo da Terra. Neste evento, o satélite ficará a aproximadamente 357 mil quilômetros do planeta, o que faz com que pareça maior e mais brilhante.
O fenômeno pode ser visto a olho nu, mas especialistas orientam buscar regiões com pouca iluminação artificial e céu limpo para melhorar a visibilidade. De acordo com o Observatório Nacional, os melhores momentos para observar são logo após o nascer ou o pôr do Sol, quando o satélite está próximo ao horizonte. Os horários de surgimento da Lua variam conforme a cidade: em São Paulo, às 18h43; no Rio de Janeiro, às 18h27; e em Salvador, às 17h42.
Embora amplamente utilizada, a expressão “Superlua” não é reconhecida pela União Astronômica Internacional. O termo foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle e se popularizou ao descrever Luas Cheias que ocorrem durante o perigeu ou próximas dele. Como não existe padronização científica, instituições adotam critérios diferentes para definir o fenômeno.
Esta é a terceira e última Superlua do ano. As anteriores ocorreram em 7 de outubro, quando a Lua ficou a 361 mil quilômetros da Terra, e em 5 de novembro, a 356 mil quilômetros.
