Política

Movimentos políticos na Paraíba indicam ajustes para 2026 com foco em Lula e eleições proporcionais

Partidos da Federação PT-PV-PCdoB discutem chapas e alianças, enquanto líderes locais definem apoios estratégicos

Na Paraíba, os movimentos políticos rumo a 2026 ainda são graduais e demandam ajustes antes da definição das candidaturas majoritárias e proporcionais. A análise mais recente aponta que haverá tempo para muitas mudanças, e o cenário continua em formação.

O deputado federal Luiz Couto manifestou apoio pessoal ao governador João Azevêdo, mas a posição não representa o consenso da Federação PT-PV-PCdoB. Os partidos da coligação têm se reunido para discutir as eleições do próximo ano, incluindo a possibilidade de mais de um palanque pró-Lula no estado, considerando também a participação na chapa majoritária.

O presidente do PV, Sargento Dênis, confirmou que a prioridade da Federação em 2026 é a candidatura de Lula. Entretanto, segundo ele, o foco imediato está na formação das chapas proporcionais para os cargos federais e estaduais de cada partido. “Hoje discutimos essa prioridade”, afirmou, lembrando que ainda há ajustes a serem feitos.

No âmbito estadual, as chapas de Lucas Ribeiro e Cícero Lucena mencionam diálogos com o PT tanto no plano estadual quanto nacional, com Cícero demonstrando otimismo. Entretanto, pendências permanecem com líderes como Hugo Motta, presidente da Câmara Federal, devido a conflitos anteriores envolvendo Lindbergh Farias, Lula e Aguinaldo Ribeiro, especialmente pelo histórico no episódio da Dilma.

Outro nome em análise é o de Ricardo Coutinho, ex-governador e pré-candidato a deputado federal, cuja participação também precisa ser ajustada no planejamento da Federação.

Entre movimentos estratégicos locais, destaca-se a adesão do presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, vereador Dinho, ao MDB, apoiando a candidatura de Veneziano ao Senado, reforçando pontualmente a campanha nesta fase. Já o vereador Zezinho do Botafogo decidiu deixar a prefeitura para seguir a orientação do governador João Azevêdo.

Como se costuma dizer na política, “em terra de cego, quem tem um olho é rei”, resumindo o momento de negociações e ajustes finos que marcam o cenário eleitoral paraibano.

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