Brasil

Rogério Marinho critica governo Lula após megaoperação no Rio; outros pré-candidatos do RN permanecem em silêncio

Senador diz que crime organizado domina parte do país e cobra ação mais firme do Estado; Allyson Bezerra, Álvaro Dias e Cadu Xavier não se pronunciaram

Entre os quatro principais nomes cotados para disputar o governo do Rio Grande do Norte em 2026, apenas o senador Rogério Marinho (PL) se manifestou sobre a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou mais de 100 mortos na última semana.

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), e o secretário estadual Cadu Xavier, ligado ao governo Fátima Bezerra (PT), não comentaram o episódio.

Em nota, Rogério Marinho fez duras críticas ao governo federal, afirmando que “40 milhões de brasileiros vivem sob domínio do crime organizado”. Para o parlamentar, o país enfrenta uma “crise profunda de segurança pública” e o Estado tem perdido espaço para facções criminosas.

“Infelizmente, em várias partes do Brasil, o crime é quem governa. A polícia não consegue entrar, os serviços públicos são capturados e a população é chantageada por bandidos que se comportam como se fossem um país inimigo dentro do nosso território”, declarou o senador.

Marinho também acusou o governo Lula de adotar um discurso “conivente com criminosos” e criticou a resistência em classificar as facções como organizações terroristas. Segundo ele, o governo “fala em direitos dos presos, mas esquece dos direitos do cidadão de bem”.

O senador relembrou ainda falas antigas de Lula sobre jovens presos por pequenos furtos, afirmando que o governo “inverte a lógica da criminalidade, tratando traficantes como vítimas”.

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