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Roubo de joias no Louvre fecha museu e expõe falhas na segurança na França

Polícia investiga ação de grupo organizado; ministro da Justiça admite falha e diz que crime prejudica imagem do país

PARIS – Ao menos 60 investigadores da polícia francesa atuam nesta segunda-feira (20) para localizar os responsáveis pelo roubo de joias reais no Museu do Louvre, ocorrido no domingo (19). O crime obrigou o fechamento do museu pelo segundo dia consecutivo e reacendeu o debate sobre falhas de segurança em instituições culturais da França.

As autoridades trabalham com a hipótese de ação de um grupo de crime organizado, dada a precisão e rapidez da ação, que atraiu repercussão internacional.

“O que é certo é que falhamos”, afirmou o ministro da Justiça, Gérald Darmanin, em entrevista à rádio France Inter. Segundo ele, o roubo projeta uma imagem muito negativa da França, especialmente em um dos pontos turísticos mais emblemáticos do mundo.

A direção do museu ainda não divulgou a extensão total das perdas nem se pronunciou oficialmente sobre falhas internas de segurança. O caso já é tratado como prioridade nacional, e o governo francês promete reforçar protocolos de proteção em todos os museus do país.

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