Paraíba

Estratégia do “segundo voto” pode definir disputa ao Senado na Paraíba, relembra Júnior Gurgel

A chamada estratégia do segundo voto, que já mudou o resultado de importantes disputas eleitorais na Paraíba, volta a ser destaque na corrida pelo Senado Federal em 2026. Em artigo, o jornalista Júnior Gurgel relembra episódios históricos em que candidatos considerados favoritos acabaram derrotados por não trabalharem bem essa tática — como Wilson Braga em 1986 e Cássio Cunha Lima em 2018.

Em 1986, o então empresário Raimundo Lira, novato na política, conquistou uma das vagas ao Senado superando o experiente Humberto Lucena, seu companheiro de chapa, e o favorito Wilson Braga, que liderava todas as pesquisas. Segundo Gurgel, Lira “avançou sobre o segundo voto” de Braga e acabou eleito graças à estratégia de articulação entre eleitores.

Situação semelhante ocorreu em 2018, quando Cássio Cunha Lima, também líder nas pesquisas, foi surpreendido pela vitória de Daniella Ribeiro e Veneziano Vital do Rêgo, ficando fora do Senado. Na avaliação de Gurgel, Ney Suassuna foi peça-chave na articulação do “segundo voto” que favoreceu Veneziano e Couto.

Agora, segundo o jornalista, o cenário aponta o governador João Azevêdo como favorito, seguido de Veneziano Vital do Rêgo e Nabor Wanderley, com Marcelo Queiroga em último. Para Gurgel, o desafio de Veneziano será justamente conquistar o segundo voto dos eleitores de João Azevêdo ou de Nabor — algo essencial para equilibrar a disputa.

“Falta ‘articulação’ para Veneziano conquistar o segundo voto. O de Queiroga é impossível, por razões ideológicas”, observa.

O texto termina com uma homenagem a Ney Suassuna, que aniversaria neste 11 de outubro, data em que também se comemoram os 161 anos de Campina Grande, a “Rainha da Borborema”.

📰 Fonte: Da Redação — Por Júnior Gurgel

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