Campina Grande

STTP detalha projeto do VLT em Campina Grande: 15 km de extensão e estações integradas a outros modais

Primeira etapa inclui revitalização da linha férrea e implantação de estações intermodais entre os bairros Aluízio Campos e Novo Araxá

O superintendente da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), Vitor Ribeiro, detalhou nesta quinta-feira (10), em entrevista à Rádio Panorâmica FM, o formato do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que será implantado em Campina Grande. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Governo Federal, com previsão de início das obras já em agosto.

De acordo com Vitor, o traçado inicial terá 15 quilômetros de extensão, utilizando o trajeto da antiga linha férrea, com início no Conjunto Aluízio Campos e término no bairro Novo Araxá.

Integração com ônibus e novas estações

A proposta inclui a criação de estações de integração com o transporte urbano por ônibus, promovendo mais conectividade entre os modais. Dentre os pontos destacados estão:

  • Estação Nova, que será requalificada e transformada em um grande parque urbano;
  • Estação Velha;
  • Aluízio Campos;
  • Rua 24 de Maio;
  • Polos universitários;
  • Região do polo jurídico da cidade.

“Será um modelo moderno, eficiente e voltado para a mobilidade inteligente da cidade. As estações não serão apenas pontos de parada, mas locais de integração e convivência”, explicou o superintendente.

Infraestrutura e trânsito

Além da revitalização da linha férrea, o projeto também contempla adequações no trânsito e nas vias urbanas que cruzam o trajeto. Segundo Vitor Ribeiro, ruas e avenidas receberão intervenções para garantir a fluidez e segurança viária com a chegada do novo modal.

Articulação política

O superintendente fez questão de destacar o esforço conjunto que viabilizou o projeto, mencionando o papel do prefeito Bruno Cunha Lima e do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB). “A união de forças políticas foi fundamental para tirar essa ideia do papel. Campina Grande vai experimentar um salto na mobilidade urbana”, afirmou.

A obra marca uma mudança histórica no sistema de transporte da cidade, oferecendo uma alternativa mais ágil, acessível e sustentável para milhares de campinenses.

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