Brasil

Professor critica atuação de grupos “progressistas” e alerta para riscos à democracia

Em artigo publicado na seção Pensamento Plural, o professor Emir Candeia faz uma análise contundente sobre o que chama de “progressistas conservadores”, grupos que, segundo ele, mantêm uma ideologia ultrapassada travestida de justiça social. Para o autor, esse discurso esconde um projeto autoritário de poder e sufoca o livre pensamento em instituições como universidades, imprensa e sindicatos.

Candeia argumenta que esses grupos agem como verdadeiros tutores da população, incentivando a dependência do Estado em vez da autonomia e do mérito individual. “É como dar esmola todo dia a alguém e depois dizer que o está ajudando a andar com as próprias pernas”, compara o professor.

Ele também critica o uso das chamadas pautas identitárias, afirmando que muitas delas foram sequestradas por movimentos que substituíram o debate por uma militância intransigente. “Qualquer discordância é taxada de preconceito; qualquer dúvida é classificada como discurso de ódio”, afirma.

O professor alerta ainda que, nesse ambiente, a democracia se torna frágil, pois o voto passa a ser guiado por medo ou promessa de benefícios, e não pela consciência cidadã. “O progressista que se diz defensor da democracia se torna, na prática, seu maior inimigo”, dispara.

Por fim, Candeia defende que o verdadeiro progresso exige liberdade, responsabilidade e mérito — não um Estado controlador disfarçado de benfeitor.

Os textos da seção “Pensamento Plural” são de inteira responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião deste canal de comunicação.

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