13º salário injeta R$ 369 bilhões na economia e beneficia 95 milhões de trabalhadores até 19 de dezembro

A segunda parcela do 13º salário deverá ser depositada até o dia 19 de dezembro para cerca de 95,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada em todo o país. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que calcula um impacto total de R$ 369,4 bilhões na economia brasileira em 2025.
De acordo com o levantamento, o valor médio recebido por trabalhador, somando as duas parcelas do benefício, é de R$ 3.512. A primeira parcela do 13º foi paga até o dia 28 de novembro, conforme prevê a legislação trabalhista.
As datas valem apenas para trabalhadores da ativa. No caso de aposentados e pensionistas do INSS, o pagamento foi antecipado pelo governo federal. A primeira parcela foi creditada entre 24 de abril e 8 de maio, enquanto a segunda ocorreu de 26 de maio a 6 de junho.
Os trabalhadores devem ficar atentos aos descontos aplicados. Apenas a segunda parcela do 13º sofre incidência de Imposto de Renda e contribuição ao INSS. Já a primeira é paga integralmente, sem descontos. O recolhimento do FGTS sobre o 13º é de responsabilidade do empregador.
Os valores pagos e os tributos descontados devem constar de forma detalhada no holerite. O 13º salário também precisa ser informado em campo específico na declaração anual do Imposto de Renda da Pessoa Física.
Em casos de atraso ou não pagamento do benefício, o trabalhador pode buscar orientação junto ao sindicato da categoria, ao Ministério do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho, que recebem e acompanham denúncias.

