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🇧🇷 Lula faz piada sobre magreza de Marina Silva e destaca dedicação da ministra ao Meio Ambiente

Em Paris, presidente elogia trajetória e lealdade da ministra; histórico de saúde da auxiliar chama atenção pela superação

Durante visita oficial à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou de forma bem-humorada a aparência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ao lado da ministra durante um evento no Palácio do Eliseu, em Paris, Lula disse que ela está “magrinha de tanto trabalhar” e que não consegue engordar devido à carga de responsabilidade em sua função.

— A minha ministra, que está ali, bem magrinha… Dá uma olhada pra Marina. De trabalhar. Ela saiu do Acre, na Amazônia, pra ver se ficava mais robusta lá em Brasília. Mas dão tanto trabalho pra ela que ela não consegue engordar — afirmou Lula, arrancando risos do público.

A fala, embora descontraída, trouxe à tona o histórico de saúde da ministra, que já enfrentou diversos problemas ao longo da vida. Em sua biografia autorizada, Marina: A Vida por uma Causa (2010), a jornalista Marília de Camargo César relata que Marina foi diagnosticada com malária cinco vezes, além de hepatite, leishmaniose e contaminação por metais pesados como mercúrio e chumbo. À época, ela enfrentava problemas graves no fígado e no pâncreas, além de episódios de desorientação e forte mal-estar.

Hoje, a ministra segue uma dieta rigorosa, com restrições a alimentos como chocolate, laticínios e açúcar, e evita até mesmo o uso de cosméticos.

Essa foi a segunda vez na semana em que Lula citou Marina em declarações públicas. Na terça-feira (3), no Palácio do Planalto, o presidente reafirmou sua confiança total na ministra, elogiando sua lealdade e capacidade de diálogo:

— A companheira Marina Silva é da mais extraordinária lealdade ao governo. Tenho 100% de confiança nela, e sei que ela também confia 100% em mim — disse Lula.

A fala foi vista como um gesto de apoio à ministra após ataques sofridos na Comissão de Infraestrutura do Senado na semana passada, quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) declarou que pretendia “separar a mulher da ministra”, afirmando que a primeira merecia respeito e a segunda, não. Marina deixou a sessão após a declaração.

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